Ao entrar-mos na galeria escura somos surpreendidos pelo constraste existente entre a escuridão e o brilho dos objetos e materiais que compõem uma biblioteca que foje dos padões tradicionais, por conter livros espalahods sobre um toldo branco no chão e painés nas paredes, representando os livros. Ao fundo dessa sala, há um curioso objeto formado por vários finos painéis que juntos nos dão uma perspectiva digerente passíveis a várias interpretações, com estantes de uma biblioteca ou mesmo um grande livro....
Na outra sala, também escura um grande labirinto de livros se espalha por todo o espaço da sala. Sob o efeito da luz, a princípio a forma dos livros dispostos no chão me fez lembrar o troco de uma árvore cortado transversalmente.
A reação minha e de várias pessoas que estavam pressentes no museu foi de muita surpresa, por ter visto algo tão inovador e belo.
Na Galeria Arlinda Corrêa Lima, Sherazade corresponde ao nome da narradora de As Mil e uma Noites, a obrada cultura árabe que trata da construção do tempo e da negociação com sua inexorabilidade. Sherazade tem a forma de um grande livro ramificado que ocupa toda a galeria, como se fosse um labirinto.
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