sábado, 6 de setembro de 2008

Palácio das Artes recebe exposição de Hilal Sami Hilal

Na exposição Seu Sami, Hilal presta uma homenagem ao pai, que perdeu aos 12 anos, e cuja ausência imprimiu muito precocemente em sua vida a noção de vazio. A exposição revela as suas memórias e estabelece um paralelo entre luz e sombra; entre o vazio e a matéria. A ausência do pai resultou na busca de um novo norte, de um novo caminho, que foi aos poucos sendo substituída pela arte.
Ao entrar-mos na galeria escura somos surpreendidos pelo constraste existente entre a escuridão e o brilho dos objetos e materiais que compõem uma biblioteca que foje dos padões tradicionais, por conter livros espalahods sobre um toldo branco no chão e painés nas paredes, representando os livros. Ao fundo dessa sala, há um curioso objeto formado por vários finos painéis que juntos nos dão uma perspectiva digerente passíveis a várias interpretações, com estantes de uma biblioteca ou mesmo um grande livro....
Na outra sala, também escura um grande labirinto de livros se espalha por todo o espaço da sala. Sob o efeito da luz, a princípio a forma dos livros dispostos no chão me fez lembrar o troco de uma árvore cortado transversalmente.
A reação minha e de várias pessoas que estavam pressentes no museu foi de muita surpresa, por ter visto algo tão inovador e belo.

Na Galeria Arlinda Corrêa Lima, Sherazade corresponde ao nome da narradora de As Mil e uma Noites, a obrada cultura árabe que trata da construção do tempo e da negociação com sua inexorabilidade. Sherazade tem a forma de um grande livro ramificado que ocupa toda a galeria, como se fosse um labirinto.

Na galeria Genesco Murta, a exposição organiza-se como uma biblioteca. Hilal reúne dezenas de obras esparsas de todos os formatos (livros, folhas esparsas, esfera, escritas, fotografia), entre olas o Atlas e o Globo, de dimensóes monumentais.

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